Lição-132 28 de agosto de 2011
TEXTO ÁUREO
"Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo"
(2 Co 11.3).
(2 Co 11.3).
VERDADE PRÁTICA
Só existe um meio de a Igreja de Cristo preservar a sua identidade como a agência por excelência do Reino de Deus: obedecer amorosa e incondicionalmente a Bíblia Sagrada. LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 16.18
Jesus edifica sua Igreja
Terça - At 20.28
A Igreja é universal
Quarta - At 15.4
A Igreja local
Quinta - Ef 2.20; 1 Co 3.11
Cristo: o fundamento da Igreja
Sexta - Ap 2.4,5a
O primeiro amor e as boas obras
Sábado - 2 Co 11.3
Não podemos perder a simplicidade
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, veremos como se preservar a Identidade da Igreja de Cristo. Você sabe o que é identidade? Segundo o Dicionário Caldas Aulete, é o "conjunto de características próprias de uma pessoa ou um grupo que possibilitam a sua identificação ou reconhecimento".
Muitos na atualidade, enganados pelo astuto Satanás, apartaram-se da simplicidade do Evangelho, dando ouvido a doutrinas de homens e até de demônios. Vivemos tempos trabalhosos e difíceis, por isto precisamos vigiar, a fim de manter a nossa identidade como povo de Deus!
I. O QUE É A IGREJA
Definição. No grego, o vocábulo igreja é ekklêsia. O termo, literalmente, refere-se à reunião de um povo, assembleia ou igreja local (Mt 18.17; At 15.4). A "igreja é um organismo místico composto por todos os que, pela fé, aceitaram o sacrifício vicário de Cristo". Ao estabelecer a Igreja, Jesus tinha um propósito: levar os salvos a adorarem a Deus, proclamando-O através do testemunho e da pregação do Evangelho.
As duas principais dimensões da Igreja. A Igreja não é uma mera organização, mas um organismo vivo. O Novo Testamento mostra que ela é divina e terrena. Vejamos:
a) Divina. O Mestre amado disse: "[ ... ] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18). Jesus Cristo é a pedra, isto é, o único e o profundo alicerce da Igreja (1 Co 3.11). Portanto, a característica divina da Igreja está na pessoa de Jesus Cristo (Ef 2.20). Ele a fundou, edificou-a e conserva-a através do Espírito Santo para nossa consolação (Jo 14.16; 15.26).
b) Terrena. O Corpo de Cristo é composto por judeus e gentios. Antes do advento da Igreja, ambos os povos estavam separados. Todavia, mediante a cruz de Nosso Senhor, passaram a constituir uma só grei (Ef 2.14). Isto denota a diversidade étnica e cultural da Igreja, pois esta é formada por pessoas oriundas de todas as nacionalidades, culturas e etnias. É a assembleia universal dos santos.
Sua identidade. A Igreja, como instituição divina, tem o seu manual de regra e conduta: a Bíblia Sagrada - a Palavra de Deus. Portanto, tudo o que o Senhor quer daqueles que creem em Jesus Cristo e fazem parte da sua Igreja é:
a) Um amor devotado ao Pai: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento" (Mt 22.37b).
b) Amar ao próximo: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.39b).
A Igreja Primitiva procurava com reverência e zelo cumprir este ensino de Jesus: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações" (At 2.42). Os crentes, além de pregar o Evangelho de Jesus, acolhiam as pessoas com amor e compaixão. A Igreja de Cristo ama a Deus e ao próximo.
II. A PRESERVAÇÃO DA IDENTIDADE DA IGREJA
Na pregação e no ensino do evangelho. A Igreja do Senhor tem uma missão a cumprir neste mundo: anunciar a Palavra de Deus, viver de acordo com os mandamentos de Jesus Cristo e ensinar a toda a criatura a Palavra de Deus (Mt 28.19). Como Igreja, temos responsabilidade com a educação dos crentes e não-crentes. Jesus dedicou grande parte do seu ministério ao ensino. Ele pregava e ensinava a fim de que vidas fossem transformadas. Na Igreja Primitiva, os crentes "perseveravam na doutrina dos apóstolos", mas também "na comunhão, e no partir do pão" (At 2.42-44).
No amor cristão. Jesus ensinou aos seus seguidores que o amor evidencia a comunhão com Ele e com o Pai: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13.35). Somente através de Jesus Cristo o amor de Deus é derramado em nossos corações levando-nos a cumprir o conselho do apóstolo João de amarmos uns aos outros (1 Jo 3.23).
Na defesa da fé. Cada crente deve preservar a doutrina de Cristo, lutando contra as várias distorções e heresias que surgem a cada dia (2 Jo vv.9, 10; 1 Tm 6.3-5). A doutrina bíblica
não pode ser modificada, substituída ou anulada por supostas revelações, visões e profecia (At 20.27-30; 1 Tm 6.20). Tudo tem de ser devidamente aferido pelas Sagradas Escrituras. Façamos a defesa dos fundamento de nossa fé, sem arrogância ou dissimulação, mas sobretudo com amor, respeito e mansidão (1 Pe"3.15).
não pode ser modificada, substituída ou anulada por supostas revelações, visões e profecia (At 20.27-30; 1 Tm 6.20). Tudo tem de ser devidamente aferido pelas Sagradas Escrituras. Façamos a defesa dos fundamento de nossa fé, sem arrogância ou dissimulação, mas sobretudo com amor, respeito e mansidão (1 Pe"3.15).
III. ALGUNS PERIGOS QUE AMEAÇAM A IGREJA
A perda e o esfriamento do amor. Muitos crentes, diante dos cuidados e seduções deste mundo, acabam perdendo o primeiro amor (Ap 2.4). De que adianta ir aos cultos, conhecer as doutrinas bíblicas e evangelizar, se o amor por Cristo e por sua obra já não é mais o mesmo do início de nossa fé? Nosso amor por Jesus deve ser puro, sincero e ardente (Mt 15.8). Voltemos imediatamente ao primeiro amor.
A perda do temor a Deus. Num mundo onde impera o relativismo moral e ético, corremos o perigo de perder o temor e a reverência ao Altíssimo. Temer a Deus é honrá-Lo como o Senhor de nossas vidas. Quando o homem perde o temor a Deus, acaba cometendo toda a sorte de iniquidades.
A violência que vitima a sociedade é o resultado da falta de temor a Deus. Tema ao Senhor, pois a Bíblia Sagrada promete que há recompensas para aqueles que honram e amam ao Pai: proteção da morte (Pv 14.26,27), provisão (SI 34.9) e uma vida longa (Pv 10.27).
A perda da humildade. Jesus é o nosso exemplo perfeito de humildade (Jo 13.1-20; Fp 2.5-8). O Mestre não buscava a glória deste mundo. Se fosse preciso, ia para o deserto ou até para outra cidade, a fim de fugir da glória passageira deste século (Mc 1.45).
Muitos são os que permitiram o orgulho tomar conta de seus corações. Eles se esquecem de que tudo neste mundo é efêmero: riqueza, fama e poder. A mensagem e o estilo de vida de Jesus eram simples. Por conseguinte, quando o crente perde a simplicidade cristã torna-se orgulhoso e insuportável inclusive para o próprio Deus. Vigiemos para que jamais venhamos a perder a humildade, pois a "soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra" (Pv 29.23).
CONCLUSÃO
A Igreja de Cristo deve preservar o amor, a simplicidade e o temor a Deus a fim de que o mundo conheça a Cristo através do nosso testemunho. Conservemos a sã doutrina, pois o Inimigo tenta macular a Noiva de Cristo mediante as heresias, modismos e costumes mundanos. Sigamos o conselho de Paulo a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem" (1 Tm 4.16).
Postado por: Pb. Ademilson Braga
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