Posted: 15 Aug 2011 05:39 PM PDT
Uma pesquisa do IBGE, sobre orçamentos familiares, incluiu a movimentação de fiéis de igrejas evangélicas e o resultado, publicado nesta segunda (15/08) pela Folha de São Paulo, mostra que o número de evangélicos que se declaram sem vínculo com igrejas cresceu 14%, em 2009.
Kaka e Carol Celico recentemente deixaram a Renascer |
A Igreja Universal do Reino de Deus apresentou queda de 24% no número de seguidores, segundo a pesquisa. Outro dado interessante, identificado por especialistas é que o processo de fiéis que cortam a ligação com as suas denominações se aproxima bastante do que se conhece como “católico não praticante”.
Os dados sobre religião foram extraídos da Pesquisa de Orçamentos Familiares, que durou seis anos, entre 2003 e 2009, e ouviu 56 mil pessoas.
Pesquisadores dizem que o recuo do número de seguidores da Igreja Universal, pode estar relacionado com a criação de igrejas dissidentes, mas que no entanto, é preciso aguardar o Censo para confirmar a tendência.
Segundo os dados de religião do Censo 2010, os católicos são maioria da população com 68% de seguidores, seguidos pelos evangélicos, que somam 20,4%. Os que se declaram sem religião são 6,7%; aqueles que se encaixam em 'outras religiões' somam 3,1% e finalizando a pesquisa, 1,6% professam o espiritismo.
O número de evangélicos que se declaram sem vínculo com igrejas cresceu 14% |
Várias igrejas
Verônica de Oliveira, 31, foi batizada católica e vai à missa aos domingos. No entanto, moradora do morro Santa Marta, no Rio de Janeiro, é vista com frequência também nos cultos das igrejas evangélicas Deus é Amor e Nova Vida.
Quando questionada sobre sua filiação, dispara: “Nem eu sei explicar direito. Acho que Deus é um só″.
Em cada igreja, ela gosta de uma característica. Na Católica, são os folhetos distribuídos na missa. Na Deus é Amor, “um pastor que fala uma língua meio doida”.
Na Nova Vida, aprecia o fato de lerem bastante a Bíblia
Mais do que trair hesitações teológicas, casos como o de Verônica, de “religiosos genéricos”, que não se prendem a uma denominação, crescem nas estatísticas.
Folha de São Paulo |Pátio Gospel Noticias
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